Na intersecção entre passado e presente, esta narrativa visual transcende o comum relato de viagem. A Chéquia desenhou-se não apenas como destino, mas como uma tela onde memórias familiares se entrelaçaram com descobertas visuais – um país que transporta as raízes da Tereza e que se tornaria palco do primeiro encontro da Ana Pedro com a neve.

Longe dos roteiros turísticos convencionais, mergulhámos em paisagens que só se revelam aos verdadeiros exploradores. Cada imagem captada traduz encontros com vidas que pulsam num ritmo diferente do nosso quotidiano urbano. São fragmentos de realidade que escapam aos olhares apressados, preservados em composições que transcendem o mero registo fotográfico.

As terras ancestrais da Boémia revelaram-se diante das minhas lentes não como uma sequência de postais idealizados, mas como um testemunho visual autêntico de existências paralelas. Cada fotografia deste diário visual transporta a dualidade entre a familiaridade dos laços que nos trouxeram até aqui e o mistério sedutor do desconhecido.

Este diário visual é mais que uma colecção de imagens – é um manifesto sobre como a fotografia pode eternizar momentos de pura conexão humana. É onde a técnica encontra a emoção, onde o olhar artístico se funde com memórias íntimas, criando um legado visual que transcende o tempo.